Projeto de intensificação da visitação ao patrimônio público e criação de redes de relacionamento profissional para guias de turismo recém-formados por curso público (Colégio Estadual Antônio Prado Júnior). Foi realizado no Palácio, Fortaleza e Morro da Conceição, Zona Portuária, Rio de Janeiro, em parceria com a Diretoria do Patrimônio Histórico Cultural do Exército.
O projeto envolveu uma parceria entre instituições acadêmicas. LTDS/UFRJ, cursos de Turismo da UFF e UFRRJ e curso de Engenharia de Produção com ênfase em produção cultural da UniRio e do Exército Brasileiro por meio de sua Diretoria de Patrimônio Histórico e Cultural (DPHCEx).
O Projeto Palácios do Rio deve sua origem ao Edital Prioridade Rio 2010, da FAPERJ, e foi concebido visando atender a diversas demandas: Em suma, trata-se da “turistificação” do antigo Palácio Arquiepiscopal do Rio de Janeiro para realizar visitas guiadas por guias de turismo recém formados. O referido Palácio insere-se na Fortaleza da Conceição, pertencente à 5ª Divisão de Levantamento do Exército Brasileiro, situado no Morro da Conceição, Zona Portuária do Centro do Rio.
Para alcançar seus objetivos, o projeto se propõe a produzir pesquisa histórica sobre o Palácio e seu entorno (Morro da Conceição, Pedra do Sal, entre outros) inventário turístico, construir conhecimentos e sintetizá-los em textos interpretativos que conduzam à valorização do patrimônio carioca.
Dentro desta visão, procura-se abrigar e valorizar a cultura e o cotidiano dos moradores do Morro da Conceição, incentivando-os na participação no projeto, facultando-lhes a oportunidade de registro e ressignificação de suas memórias. Assim, ao mesmo tempo em que proporciona a maturidade do profissional guia de turismo e o melhor conhecimento dos bens patrimoniais da Cidade, o projeto amplia a oferta de atrativos turísticos e facilita o acesso da população carioca aos Palácios e à história da cidade.
Durante o projeto, foi-se delineando uma metodologia de criação de roteiros turísticos que tem como principal característica o diálogo com a população local. Essa metodologia foi sistematizada e aplicada em outros projetos que se seguiram a este. Os objetivos foram alcançados e os resultados tidos como satisfatório para todos que nele participaram, incluindo as lideranças locais, o Exército Brasileiro, moradores, trabalhadores e frequentadores.
LTDS – COPPE / UFRJ
Marisa Egrejas Lucia Miranda BoaventuraUFRJ
Roberto Bartholo Professor e Coordenador do LTDS
Apoiadores Institucionais
COPPEInstituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
DPHCExDiretoria de Patrimônio Histórico e Cultural
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