O presente projeto oferece a oportunidade de se realizar uma visita virtual imersiva do Museu Histórico da Fortaleza de São João e do conjunto de 17 casamatas situadas diretamente abaixo do mesmo.
Coordenado pelo professor Roberto Bartholo e financiado pelo CNPq.
A conceituação do projeto na forma de tour virtual foi feita pelo doutorando Eduardo Martino, que executou o registro visual por meio de 16 panorâmicas esféricas e implementou a navegação entre elas de forma a emular virtualmente um passeio físico.
O projeto se vale, também, de imagens aéreas por drone realizadas por Luiz Felipe Ribeiro e Marcelo Eiras, além de alguns detalhes fotográficos realizados por Eduardo em campo e de material informativo disponibilizado pela Seção Cultural e pelo departamento de Relações Públicas do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx).
A fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro está intimamente ligada à Fortaleza de São João, formada pelos fortes-redutos de São Martinho, São Teodósio, São José e São Diogo.
Nesse local, em 1565, o Capitão-Mor Estácio de Sá desembarcou com sua tropa em uma praia entre o Pão de Açúcar e o morro Cara de Cão, para reintegrar a ocupação territorial de Portugal, levantando um fortim.
Os portugueses perceberam que, para defender a terra, seria necessário criar uma povoação junto à Guarda de Defesa da Baía de Guanabara.
Ampliada e reforçada através dos anos, recebeu oficialmente o nome de Fortaleza de São João (FSJ) em 24 de junho de 1618.
A FSJ e as Baterias de São José e de São Teodósio foram edificadas sobre a península oeste da barra, totalmente inacessível através do seu costão externo e de acesso dificultado pelo escarpado do morro na parte posterior.
A Fortaleza de São João foi guarnecida por Batalhões de Artilharia de Posição e Grupos de Artilharia de Costa até 1991, honrando a memória de Estácio de Sá e dos heróis combatentes que deram berço à Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Na Fortaleza de São João já funcionaram:
O Reduto São José, de 1578, sofreu melhorias ao longo dos tempos e por volta de 1863 o Imperador Pedro II determinou que as fortalezas da entrada da baía fossem totalmente modernizadas.
Iniciou-se, sobre o antigo Reduto São José, uma obra monumental, em blocos de granito, constituída de uma galeria com 17 casamatas em pedra lavrada, encimada por plataforma e parapeito com 1,40 m de comprimento e um paiol à prova das armas da época, tendo suas pedras 2,00 m de comprimento.
Em 1872, o novo Forte São José é posto em serviço, artilhado com 15 canhões Whitworth, de fabricação inglesa, calibre 32 e 70 libras. O Imperador veio pessoalmente à Fortaleza de São João para inaugurá-lo.
Na República, a Fortaleza de São João recebeu armamento moderno, mas as obras previstas não foram executadas.
No paiol, atualmente, funciona o Museu Histórico da Fortaleza de São João.
Roberto Bartholo
Professor e coordenador do LTDS
Tour VirtualEduardo Martino
(conceituação, imagens e montagem)
ProduçãoIvone Belém
e Eduardo Martino
DroneLuiz Felipe Ribeiro
e Marcelo Eiras
COPPE Programa de Engenharia de Produção
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
LTDS Laboratório Tecnologias, Diálogos e Sítios
CNPQ
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
FAPERJ
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI)
APOIO
CCFEx
Centro de Capacitação Física do Exército
Exército Brasileiro
Contato:
ltds.rede@gmail.com
Endereço:
Centro de Tecnologia LTDS/COPPE/UFRJ
Cidade Universitária, Bloco F, sala F123
Av. Horácio Macedo, 149
Rio de Janeiro – RJ, 21941-598
Rede de Pesquisa de Inovação Social, Tecnológica e Ambiental
Centro Municipal de Cidadania Rinaldo De Lamare
Av. Niemeyer, 776 – Sala 1805
São Conrado, Rio de Janeiro – RJ, 22450-221
©2023 LTDS